quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!!!

Olá, pessoal que o Ano Novo seja tudo de bom!!!
Que seja Pura Magia.
E traga do início ao fim muita paz, saúde amor e prosperidade.




quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

50 ideias para melhorar a prática educativa em 2010

Olá amigos, li este artigo e achei super interessante postar aqui.Espero que gostem.



Organizar bem seu tempo, planejar de acordo com as necessidades de cada aluno, promover um ambiente de cooperação... Confira essas e outras questões essenciais para o sucesso de seu trabalho na opinião de um grupo de 11 especialistas ouvidos por NOVA ESCOLA.

Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos - sim, todos! - a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Apesar de complexo, esse não é um trabalho solitário: com os colegas da equipe docente, você deve formar um verdadeiro time, apoiado pelo diretor e pelo coordenador pedagógico da escola. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino.







Confira abaixo,  as   sugestões e que você perceba o que já incorporou à sua prática e o que precisa incluir no seu dia a dia para fazer de 2010 um grande ano.
PLANEJAMENTO




1. Adapte o currículo da rede à realidade

Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e nas orientações curriculares da Secretaria da Educação e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição.



2. "O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele. Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as condições para a aprendizagem.”

Priscila Monteiro, coordenadora da formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10



3. Administre bem o horário de trabalho

Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.



4. Antecipe as respostas dos alunos

Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem em relação ao conteúdo tratado.
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO




5. Selecione os recursos para cada atividade

A escolha dos livros que serão consultados pela garotada e a organização de materiais como brinquedos, calculadoras, jogos e letras móveis – enfim, de tudo o que será usado na aula - precisa ser feita com antecedência. Desse modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a realização das diferentes tarefas.



6. Reorganize a sala de acordo com a tarefa

A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada. Ao encontrar o pátio com cordas e bolas ou uma sala escura para ouvir histórias de terror, todos se envolvem mais com a proposta de ação.



7. Aproveite todo o material disponível

Não deixe que computadores e materiais específicos para o ensino de Arte ou de Ciências, por exemplo, fiquem encaixotados por falta de iniciativa ou medo de que estraguem. Se isso ocorre em sua escola, procure uma formação específica para utilizar esses recursos adequadamente e compartilhe essa atitude com seus colegas.



8. Não tranque os livros no armário

Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Em vez de deixá-las em armários trancados, coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.



9. “Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por todos.”

Roberta Panico, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac)



10. Peça ajuda para arrumar os espaços

Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma. Deixar em ordem o ambiente compartilhado com colegas e professores de outras classes demonstra respeito aos demais.



11. Transgrida e mude sua prática

Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente. Evite induzir todos os passos dos estudantes e permita que encontrem outras formas de trabalho. Essa mudança de rumo alarga as possibilidades de aprendizagem deles.
GESTÃO DA SALA DE AULA

12. Exponha a rotina diariamente
É essencial mostrar o que você vai ensinar, explicitando os objetivos, o conteúdo tratado, em quanto tempo isso vai se dar e como será a dinâmica. Sabendo o que
têm a fazer, todos criam a expectativa correta diante da aula, se organizam melhor e se sentem mais seguros.

13. Negocie acordos com a garotada
Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.

14. Tenha interesse pelas ideias dos estudantes
Ao propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o pensamento de cada um. O que eles dizem sobre aquele assunto? Esse conhecimento é fundamental para conduzir a aula. Em vez de apenas corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o problema.

15. “A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta e reflexão. Seu objetivo não é, nem de longe, a repetição de exercícios que só reproduzem conteúdos vistos em classe.”
Karla Emanuella Veloso Pinto, Educadora do Ano do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10 de 2009 e professora de Geografia do Centro Educacional NDE UFLA, em Lavras, MG

16. Enriqueça seu trabalho com as parcerias
Se sua escola tem acordos com outras instituições, utilize os recursos disponibilizados por elas da melhor forma possível. Lembre-se de que essa ajuda deve complementar ou aprimorar atividades que estejam de acordo com o projeto pedagógico da escola e com os objetivos de seu planejamento.
RESPEITO À DIVERSIDADE




17. Ao formar grupos, junte saberes diversos

Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações – o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim.



18. Acompanhe quem tem mais dificuldade

Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.



19. Considere e valorize as competências

Para que aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais a-prendam como os demais, busque a-juda na sala de recursos para fazer a-daptações em relação aos materiais usados, ao tempo reservado para as tarefas, aos conteúdos ensinados e ao espaço. Assim, o foco das propostas deixa de ser a deficiência e passa a ser as possibilidades dos alunos.



20. “Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar observador.”

Daniela Alonso, consultora na área de inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10



21. Fique atento à experiência de todos

Em uma sala de aula, cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa heterogeneidade e note que a turma não tem uma só identidade, mas é o resultado das características de cada indivíduo.



22. Crie um ambiente de aceitação

Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro.



23. Dê o exemplo e não se omita no dia a dia

Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Ao ser omisso, você passa uma mensagem à meninada. Por isso, destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola.
AVALIAÇÃO




24. Faça sempre o diagnóstico inicial

Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos sejam alcançados. Além disso, considere essas informações até o fim do ano. Elas são úteis para a análise do percurso da garotada.



25. Diga ao aluno o que espera dele

Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado. Essa prática é ainda mais importante do 6º ao 9º ano, quando há vários professores e é preciso coordenar diferentes maneiras de trabalho.



26. Documente os trabalhos significativos

Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala. Esse material é útil tanto para você orientar as próximas intervenções como para os pais e futuros professores conhecerem a vida escolar de cada estudante.



27. Avalie o potencial de aprendizagem

Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.



28. Compartilhe os erros e os acertos

O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.



29. “Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma.”

Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP)



30. Use a avaliação para mudar o rumo

Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino.



31. Reflita sobre sua atuação para melhorar

A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias, ocorrem situações que permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos alunos. Coloque essas práticas em xeque: alcancei os objetivos? Consegui ensinar os conteúdos previstos? Em que preciso melhorar? Tendo isso claro, fica mais fácil buscar alternativas.
RELAÇÃO COM A COMUNIDADE

32. Paute as reuniões com os pais
Os assuntos tratados em cada encontro devem ser determinados de acordo com o que está sendo desenvolvido naquele momento com os alunos. Liste o que é relevante para os pais saberem e agende a reunião em um horário compatível com a rotina dos pais.

33. Faça parcerias com os responsáveis
A reunião de pais não é o momento de críticas, mas de favorecer a participação e a parceria deles com você. Para isso, diga como a escola vê o processo de aprendizagem e mostre a produção dos alunos.

34. Informe-se sobre os familiares
Durante as reuniões, peça que os pais se apresentem e digam o que fazem. Anote tudo. Essas informações são valiosas para conhecer as profissões deles e pensar de que forma podem colaborar no desenvolvimento dos projetos didáticos.

35. “Muitos pais não se manifestam nas reuniões porque não sabem quais são os objetivos da escola. Quando o professor apresenta informações como essas, a participação aumenta.”
Ana Amélia Inoue, coordenadora do Instituto Pedagógico Acaia, em São Paulo, SP, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10

36. Resolva as questões recorrentes
As reclamações citadas com frequência pelos pais devem, sempre que possível, ser levadas em conta para que sejam solucionadas rapidamente. Dar atenção às falas legitima a participação deles.

37. Olhe para o entorno e participe
Levando em conta as características e as necessidades da comunidade em que está inserida a escola, proponha maneiras de organizar ações com o objetivo de alcançar o bem-estar comum e participe dos movimentos realizados pelos moradores, como o plantio de árvores no jardim e a reivindicação de segurança em relação ao trânsito local.
TRABALHO EM EQUIPE




38. Planeje com a ajuda dos colegas

Uma aula só é boa se é bem preparada. Aproveite o horário de trabalho pedagógico coletivo para isso. Você pode compartilhar ideias, articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis para construir uma escola de qualidade.



39. Recorra ao coordenador pedagógico

Para pensar as avaliações, dar ideias sobre materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo, o coordenador pedagógico é um belo parceiro. Convide-o a observar as aulas e indicar atividades e formas de aprimorar sua relação com o grupo.



40. Discuta sobre o ensino e a aprendizagem

Ao trocar ideias com outros professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais às relativas à aprendizagem. Comente sobre o processo de cada aluno e questione se eles têm desempenho semelhante ao apresentado em suas aulas.



41. Priorize as relações profissionais

Uma boa convivência entre os colegas de trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela cooperação. É assim que se constrói um ambiente de troca de experiências profissionais. Não crie muitas expectativas: fazer amigos na escola é lucro.



42. “Tanto professores mais experientes como profissionais mais jovens podem ser seus parceiros. Respeite as opiniões deles.”
FORMAÇÃO




43. Identifique e supere suas dificuldades

O primeiro passo para buscar mudanças é determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado: peça ajuda à equipe pedagógica, que pode indicar livros, busque na internet orientações para suas dúvidas e converse com os professores para se aprofundar em determinados temas.



44. Mostre seu trabalho em outros lugares

Depois de organizar suas produções, compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o resultado das atividades. Para dar mais visibilidade e prestígio à sua carreira, amplie essa divulgação para a rede e inscreva-se em prêmios e congressos.



45. Aprenda com a prática dos outros

Os cursos de formação são os momentos mais ricos para conhecer educadores. As experiências trazidas por eles podem enriquecer seu repertório, ajudando a lidar com diferentes situações. Com a mediação dos docentes que ministram as aulas, você pode refletir sobre casos reais.



46. Continue os estudos para crescer sempre

Faz parte do trabalho docente pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área. Veja os programas disponíveis no Ministério da Educação (MEC) e na sua rede de ensino. Antes de se inscrever em cursos online, verifique qual a metodologia e o material didático adotados.



47. Use a tecnologia para ensinar

Muitos jovens devem ter melhor domínio do computador do que você. Se eles sabem usar a máquina, sua contribuição deve ser mostrar como ela pode ajudar a aprender os conteúdos. Procure capacitação para incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona.



48. Assista a palestras sobre sua área

Para conhecer resultados de uma nova pesquisa, se aprofundar em algum assunto e ampliar um saber, assistir a palestras é uma boa opção. Por ser uma atividade passiva, ela não substitui a formação em que há a troca de experiências entre profissionais.



49. “O professor é alguém inspirador, seguido pelos alunos. Por isso, seja uma pessoa melhor ao diversificar seus interesses e conhecimentos e observar o mundo.”

Ana Cláudia Rocha, diretora do Centro de Formação de Professores de São Caetano do Sul, SP



50. Procure planejar seu futuro

Quer trocar de área e de escola, cursar outra faculdade ou uma pós-graduação? Faça uma ampla pesquisa para acertar nas mudanças, alavancar sua carreira e se tornar um professor melhor.



Fonte: site uol (Nova Escola)

Tudo que eu devia saber aprendi no Jardim de Infância

A maioria das coisas que eu realmente precisava aprender sobre como viver, fazer e ser, eu aprendi no Jardim de Infância.
Sapiência não se encontrava no topo da montanha das escolas de pós-graduação, mas no pátio do jardim.
Essas são as coisas que aprendi: compartilhar todas as coisas; “jogue limpo” e não bata nos colegas. Não pegue nada que não seja seu; limpe a bagunça que você fez. Coloque tudo de volta nos seus lugares. Peça desculpas quando você magoar alguém. Sempre dê a descarga e lave as mãos, sobretudo, antes das refeições. Viva uma vida equilibrada: além de trabalhar, desenhe, pinte, cante e dance um pouco todos os dias. Lembre-se também de que leite frio e biscoitos fresquinhos podem ser bons para você.
Tire uma soneca à tarde e, quando sair às ruas, cuidado com o trânsito, dêem as mãos e permaneçam juntos. Cultive a imaginação. Lembre-se da semente de feijão que a professora colocava no vaso de água. As raízes cresciam para baixo e as folhas para cima e ninguém sabia explicar por quê. Nós somos parecidos. Os peixinhos do aquário, os passarinhos da gaiola, as sementes do feijão, todos morrem também.
Recorde-se do grande e melhor conselho da época: Olhe! Olhe ao seu redor! Tudo o que você precisa saber está aí a sua volta. As regras de ouro: paz, amor, ecologia e uma vida saudável.
Imagine como o mundo seria melhor se todos tivessem um lanchinho com leite e biscoitos às 3 da tarde e, em seguida tirassem uma soneca. Imagine se fosse política nacional que todos os cidadãos tivessem que limpar a sua própria bagunça e colocar as coisas de volta em seus lugares. Imagine se todos dessem as mãos e permanecessem juntos.


Fonte: Tudo que Eu Devia Saber Aprendi no Jardim de infância
Robert Fulghum (adaptado e traduzido por Paulo R. Motta)
Robert Fulghum – ed. Best Seller (ISBN 8571239045)
Este texto é um resumo da tese do Dr. Robert Fulghum,
transformada em livro que se tornou um best-seller nos Estados Unidos.
Escritor Americano, cujos livros estão traduzidos em 27 línguas.
É filósofo, teólogo, dedica-se às Artes e
é professor numa universidade americana.

IMPORTÂNCA DOS "LIMITES"

Estipular limites para um filho, com bom senso, é prepará-los para conviver com o mundo, e com as frustrações que fazem parte da realidade da vida.


As frustrações quando ocorrem de forma não intensa e nem excessiva, promovem um exercício para o "EU", que permite o desenvolvimento da criatividade, integração e etc. É necessário que os limites impostos pelos pais possam ser explicados para os filhos.


Educar sem apresentar razões apenas insistindo, "porque sim", "porque a mãe mandou" não é uma boa maneira de auxiliá-los a lidar com a frustração.


É importante ter uma afinidade entre as orientações dadas pelo pai e pela mãe.


É muito ruim para os filhos quando recebem dos pais orientações muito diferentes e contraditórias.


Educar sempre envolve erros e acertos.


Não há uma receita infalível para transformar os filhos em pessoas felizes e bem sucedidas.


É errado exigir, que os filhos sigam a risca as orientações dos pais, assim como é errado não dar nenhuma orientação.


A pior coisa que pode ocorrer com uma criança é ser deixada à própria sorte.


Nenhuma pessoa é capaz de educar a si mesma e preparar-se sozinha para os desafios da vida adulta.


O diálogo e o interesse pela criança é sempre um bom aliado.


Não adianta impor limites sem conversar e demonstrar afeto pela criança.


É importante para uma resposta satisfatória da criança aos limites impostos, que haja uma boa qualidade de relação.


FONTE: Rosângela Martins Psicóloga

CRIANÇA PRECISA DE LIMITES QUE A PROTEJAM.

DAR LIMITES É...



-Ensinar que os direitos são iguais para todos.


-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.


-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros.


-Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário.


-Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta.


-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas.


-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as única coisas que contam).


-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção).


-Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).


-Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente.


-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.


-Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa.


-Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente:


Dar exemplo!


Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha poucos indivíduos que agem dessa forma.

REFLETIR...



DAR LIMITES NÃO É...




-Bater nos filhos para que eles se comportem.


-Quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar.


-Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade fazer.


-Ser autoritário, dar ordens sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo.


-Deixar de explicar o porquê das coisas, apenas impondo a "lei do mais forte".


-Gritar com as crianças para ser atendido.


-Deixar de atender às necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto, interesse) dos filhos, porque você hoje está cansado.


-Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito.


-Provocar traumas emocionais, humilhações e desrespeito à criança.


-Toda criança tem capacidade de compreender um "não" sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este "não" tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais.


-O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física.

 -Bater nos filhos é uma forma comum de violência física, que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum.






FONTE:  Livro Limites Sem Trauma (Construindo Cidadãos), de Tânia Zagury.



Professor pratique essas ideias.

Pesquisando na net ,achei muito legal este artigo, é uma ótima sugestão.


Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.

 Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.

 Mude a posição das cadeiras e mesas na sala de aula.


 Faça os alunos participarem das aulas.


Explore cartazes,  filmes.


 Traga jornais e revistas para a sala de aula.


Aproveite todo o ambiente escolar.


 Crie aulas diferentes e divertidas.


 Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.


 Busque auxílio nos meios de comunicação.


 Troque experiências com os colegas.


 Valorize as opiniões de seus alunos.


Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.


 Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.


 Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.


Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.


 Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.

Fonte(Artigo de Maria Luiza Kraemer)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Músicas de Bom Dia

Olá pessoal, irei postar algumas sugestões de musiquinhas.


A tradicional...                                                                                  

Bom dia amiguinho como vai?
a nossa amizade nunca sai
faremos o possivel para sermos bons amigos,
bom dia amiguinho como vai?
depois canto a mesma musica para a professora.
E pergunto o que é fazer o possivel para ser bom amigo, dai eles respondem, não bater no amigo, não morder, essas coisas. Bem legal.




Chegamos à nossa escola,

Cantamos com alegria.
Saudamos a professora: Bom dia! Bom dia!
Bom dia ó professora,

de volta aqui estou.
Deixei a mamãe em casa,
seu amigo agora eu sou.
Palma, palma, palma... pé, pé, pé
Viva a nossa escola, que alegre que ela é..
Coleguiiiinhas oi! Coleguiiiiiinhas oi!
Coleguiiiinhas oi! oi! oi!
Você mora dentro do meu coração,

vem ficar comigo, dê a suuuuua mão!!!


Bom dia , bom dia , bom dia !

Hoje eu estou tão felizzz !!
Bom dia, bom dia , bom dia !
Meu coração é quem diiiz.
Bom dia, bom dia , bom diaa
Vamos sorrir e cantaaaarrr
A Natureza é tão beela
Que nos ensina a AMAR.........
BOM DIA !! (todos gritam)
BOM DIA


LEMBRANCINHA PARA REUNIÃO DE PAIS

KIT PARA INTERAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA

                                               Como fazer:

Precisará de saquinhos de celofane decorados, em cada saquinho colocará um pedacinho de algodão, um elástico, uma bala, um ban dad e uma borracha;
E o seguinto texto:

ALGODÃO: Para tornar nossa caminhada mais macia.
ELÁSTICO: Para lembrar de ser sempre flexível.
BAND DAD: Para lidar com os ferimentos.
                                                BALA: Para lembrar de adoçar a vida.
                                                BORRACHA: Para lembrar de apagar e lembrar que sempre podemos recomeçar de novo.

Fechar com fitilho e entregar no final da reunião.

Sugestão: Pode se fazer para a primeira reunião do começo do ano letivo.
               
USEI TAMBÉM COM O MEU GRUPO NA FACULDADE O PESSOAL GOSTOU BASTANTE.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

DICAS REUNIÃO DE PAIS

Dinâmica para reunião de pais


Material necessário: balas com embalagens que abram dos dois lados



Entregue uma bala para cada mãe ou responsável e peça para que abram apenas com uma mão.

Você verá que elas irão conseguir, mas depois de um bom tempo e esforço.



Faça o comparativo da dinâmica com a vida escolar: a bala é a criança, a mão que elas usaram para abrir é a professora e a outra, a família. Se a professora fizer o trabalho todo sozinha, irá conseguir, mas demorará mais e será muito mais difícil, mas, se tiver "a outra mão", a família, ficará mais fácil e eficiente.
 
ESSA USEI COM O MEU GRUPO NA FACULDADE.
ÓTIMA DICA.

NOTÍCIAS

Concurso para Fundação Casa




A fundação Casa abriu concurso para 349 vagas para professores de todas as áreas com salário de 1462,76. Confiram o edital completo no site:


www.profefetivo.xpg.com.br

Ser Professor é 10!!!


" O PROFESSOR PENSA ENSINAR O QUE SABE, O QUE RECOLHEU NOS LIVROS, E DA VIDA, MAS O ALUNO APRENDE DO PROFESSOR NÃO NECESSARIAMENTE O QUE O OUTRO QUER ENSINAR, MAS AQUILO QUE  QUER APRENDER".
(AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA) 

IDEIAS PARA APRESENTAÇÃO DE NATAL


Olá pessoal, vou postar aqui um trabalho que realizei ,como  professora de educação infantil na apresentação de Natal dos meus alunos.

Escolhi 3 músicas:
"Vamos Construir" (Sandy e Xororó);
"Feliz Natal pra todos"(XUXA);
"Todo dia é dia de Natal "(Eliana).

Escolhi uma menina para ser a Sandy caracterizada de mamãe noel e um menino para ser o Xororó tbm caracterizado, os dois de mãos dadas dublando a música e os outros alunos todos de gorró de papai noel atrás como um coral de mãos dadas cantando a música "Vamos Construir."

Depois veio a segunda música da Xuxa onde tinha dois meninos caracterizados de papai noel e nos sacos mensagens de natal, quando inicia a música Lá vem Papai Noel todo contente... os dois surgim caracterizados entregando as mensagens para os pais que estavam assistindo à apresentação... os outros alunos fazem a coreografia da música.

E o grande final fiz um video deles com o fundo da música da Eliana , que mostra nossas atividades e momentos durante o ano no telão.

Ficou muito lindo e emocionante!!!
Fica aí a sugestão.

POESIA DE PAULO FREIRE



A ESCOLA




"Escola é...

o lugar onde se faz amigos

não se trata só de prédios, salas, quadros,

programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente,

gente que trabalha, que estuda,

que se alegra, se conhece, se estima.

O diretor é gente,

O coordenador é gente, o professor é gente,

o aluno é gente,

cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

na medida em que cada um

se comporte como colega, amigo, irmão.

Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.

Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir

que não tem amizade a ninguém

nada de ser como o tijolo que forma a parede,

indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

é também criar laços de amizade,

é criar ambiente de camaradagem,

é conviver, é se ‘amarrar nela’!

Ora , é lógico...

numa escola assim vai ser fácil

estudar, trabalhar, crescer,

fazer amigos, educar-se,

ser feliz."



de Paulo Freire

FRASES QUE ADMIRO


"Por aprendizagem significativa, entendo , aquilo que provoca profunda modificação no indivíduo. Ela é penetrante, e não se limita a um aumento de conhecimento, mas abrange todas as parcelas de sua existência".
(CARL ROGERS)
.



"Não se pode falar de educação sem amor".
( Paulo Freire )
"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."( Carlos Drummond de Andrade )
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
( Paulo Freire )
" O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas".
( Jean Piaget )







"Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência".Karl Marx



Feliz e retornando ao meu blog!!